Dizer "te amo" quando o outro tem tanto a oferecer é fácil.
Quero ver na hora da briga, da raiva, do ciúmes, quero ver gritar te amo quando o outro parece estar com a cabeça em outro lugar, quando não sentimos ser a coisa mais importante para a outra pessoa.
Dizer "te amo" quando ela está cheia de maquiagem, quando todos os homens a sua volta desejariam ser você para poderem estar com ela, quando o perfume dela invade teus sentidos e tudo que você quer é beijá-la. Nessa hora o te amo sai fácil.
Agora, na hora que o bicho pega, na hora em que o olhar está longe, quando a crise de grana chega, quando as diferenças começam a causar problemas, quando ela quer e você não, quando ela fraqueja e você diz que precisa dela forte, quando as rugas surgem, é nessa hora que o "te amo" tem seu valor.
Passamos a vida cobrando o te amo, como num jogo de troca, se eu digo você também tem que dizer. A gente brinca com essas palavras como se elas fossem iguais outras:
- Mas não são!
Quando o TE e o AMO se juntam algo mágico acontece, não um truque, mas uma mágica mesmo, algo forte que não se pode ser explicado.






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