Se eu pudesse, neste exato momento, escolher o que ser e onde estar, escolheria ser ninguém em lugar algum. Estar longe de todos os barulhos e ruídos, de todas as pessoas e animais. Estar só. Sentada em um banco envolta de idéias e pensamentos, de sonhos a serem realizados. Estar com o pensamento distante, nem no passado e muito menos no que há por vir. Quero o silêncio, a calmaria, a paz de espírito de que todos falam. Poder sorrir sem ser questionada da minha alegria, e talvez chorar, sim, chorar mesmo sem um motivo aparente. Sentir a sensação do vento gelado no rosto misturado com o calor do sol que reflete em meus olhos. Ver o tempo passar, e passar bem devagar... Estar distante das obrigações, das satisfações a serem dadas, das perguntas, das respostas que tanto quero ouvir mas que a sensação de medo me impede. Alegria, tristeza, medo, insegurança, felicidade, amor, amizade, carinho e afeição... são sentimentos que se misturam em um grande caldeirão de emoções dentro do meu coração, e que se tornam indecifráveis na sua individualidade. Não faço a menor idéia se isso faz algum sentido, mas com certeza neste momento, não possuo sentido algum.
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