Apagaram-se todas as luzes. Sem rumo e sem direção me perco pelos becos escuros da incerteza e indecisão. O muro que separa a tal famosa “liberdade” de algo denominado “correto”, é alto demais, e minha labirintite faz com que o medo de pular se torne um tanto quanto maior. O receio de uma queda fatal, infelizmente não impede que ocorram pequenas fraturas todos os dias. E tenha certeza, já há muito em pedaços. Não sei mais se essa dor que persiste vai cessar algum dia, a única certeza que tenho é que essa alta dose de coragem que tomo diariamente, não surti mais efeito. Entre tropeços e colisões, tento encontrar em meio a esse blecaute de emoções a porta certa para abrir, no entanto, essa altíssima transmissão de sinapses que ocorre a todo o instante, me causou uma amnésia temporária que me impede de saber qual o real significado da palavra “correto”. O tic-tac do relógio continua, e seus ponteiros não param de correr embora eu ainda esteja com meus pés cravados no chão.
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